João Rafael Koehler continua ao ataque contra André Villas-Boas. O homem que será vice-presidente do FC Porto caso Pinto da Costa vença as eleições, deu uma entrevista ao 'Jornal Económico' onde teceu duras críticas ao principal adversário do atual líder portista às eleições do próximo dia 27 de abril.

O empresário garante que a candidatura de André Villas-Boas está a denegrir a imagem do clube azul e branco.

"Enquanto falava sobre a tentativa de implosão de acordos de financiamento, falo também de processos executivos junto dos tribunais por incumprimento do clube, processos executivos por parte de agentes ligados a André Villas-Boas ou muito próximos a Villas-Boas, participações à UEFA, tudo no sentido de prejudicar o clube, de denegrir a imagem do clube e ser mais fácil de ganhar as eleições. Eu não consigo aceitar isto. É uma coisa que eu não faria", garante Koehler.

O homem que ficará responsável pela restruturação da dívida do FC Porto acusa mesmo André Villas-Boas e pessoas próximas dele de aliciarem jogadores do FC Porto para mudarem de agentes.

"O que assistimos agora, na equipa B, em que jogadores foram assediados para não renovarem contratos, ou o que está a acontecer na equipa A, em que os jogadores são assediados para mudarem de agentes porque há a perspetiva de que o André Villas-Boas vai ganhar e, se não forem de determinado agente, já não vão jogar. Isto é o cenário de maior implosão que aconteceu ou a que se assistiu no FC Porto e, durante estes meses, o clube e o seu rating foram depreciados", atirou.

Na entrevista ao 'Jornal Económico', as críticas à André Villas-Boas não se ficaram por aqui. Questionado sobre as dificuldades de tesouraria do FC Porto, João Rafael Koehler garante que a campanha eleitoral está a dificultar as coisas para o clube azul e branco.

"existe uma candidatura que permanentemente critica contas, desvaloriza a equipa, critica os jogadores, critica a equipa técnica, critica os sócios, critica a qualidade dos adeptos, critica o comportamento dos adeptos, tudo isto desvaloriza a equipa. Tenta impedir contratos de financiamento, negociações que estão a ocorrer quando se sabe perfeitamente que o clube não se financia na banca e que sem essas operações de financiamento o clube não consegue sobreviver e não se consegue manter a competir", acusou.